quinta-feira, 22 de julho de 2010

Aviões Comerciais no Brasil


Boeing 737 é um avião comercial a jato, bimotor, de fuselagem estreita (narrow body) e corredor único produzido pela Boeing. É a aeronave de maior vendagem na história da aviação civil. O 737 nasceu da necessidade da Boeing em exercer a concorrência, antes iniciada pelo BAC 1-11(One-Eleven), Sud-Aviation Caravelle e pelo Douglas DC-9 mercado para jatos de curtas-distâncias e baixa capacidade de passageiros. No entanto, a Boeing estava bem atrás nesta disputa, já que, no início do programa do 737 em 1964, o DC-9 estava prestes a fazer o primeiro voo, o One-Eleven no programa de testes e o Caravelle estava em serviço há 5 anos. Foi preciso agilizar o desenvolvimento, e a Boeing utilizou o máximo possível de tecnologias e peças dos 707 e 727, principalmente os componentes de fuselagem. O conjunto de asas, projetado especificamente para o modelo 737, falhou em ensaios destrutivos estáticos de bancada, ao ser submetido a cerca de 95% da capacidade de carga máxima projetada, tendo que ser reprojetado. O fato acabou dando ao modelo uma asa de excelente performance, capaz de operar tanto em pistas curtas, como em cruzeiro de grande altitude, com muita eficiência. Mesmo com os contratempos iniciais, o 737 foi mais barato e rápido para ser construído e homologado, com a vantagem de possuir fileiras de seis assentos, ao invés das de cinco dos concorrentes. Recentemente, a empresa Norwegian Air Shuttle recebeu o 6000º Boeing 737 produzido. Calcula-se que tenha transportado cerca de 7 bilhões de pessoas [1] ao longo da sua vida, e incontável quantidade de carga Em 1993, a Boeing iniciou o programa do 737-X, ou, como ficou conhecido oficialmente depois, Next Generation (NG), que englobam os modelos 600, 700, 800 e 900, e equivalem a um total reprojeto desta aeronave que já tinha 30 anos de idade. O 737NG é uma aeronave completamente nova, que compartilha muito pouco com seus antecessores, além da estrutura da fuselagem. Novas asas e motores aperfeiçoados foram os desafios de engenharia. O 737 recebeu um novo painel eletrônico de informações (EFIS ou “glass cockpit”) com telas CRT (com exceção dos 900, que possuem os altamente avançados painéis de LCD) e sistemas digitais inspirados no 777. Um novo interior foi projetado, novamente emprestando ideias do 777. O número de peças foi reduzido em 33%, diminuindo o peso e simplificando a manutenção. Outras mudanças incorporadas desde a introdução dos NG, incluem interior e a adoção de winglets que incrementam a eficiência no consumo de combustível(principalmente em vôos mais longos) e a performance de decolagem e subida. As winglets medem aproximadamente 1,80m. Em 2001, o 737 foi alongado para criar o 737-900, que igualou sua capacidade com o 757-200, cuja produção foi encerrada em 2004, pela baixa demanda. Em 24 de janeiro de 2005, o 737 finalmente perdeu uma de suas mais peculiares características: as janelas tipo “pestana” no cockpit (janelas 4 e 5), herdadas dos 707 e 727, e que eram utilizadas como auxílio visual em curvas e para manobras militares de voo em formatura. Também eram exigências para certificação de área mínima de pára-brisas na década de 60. Como tal exigência não mais existe, será oferecido um kit para a remoção das janelas 4 e 5 das aeronaves existentes




Órgãos de Controle


Controle De Tráfego Aéreo

Controle de tráfego aéreo ou Controlo de tráfego aéreo, (Air Traffic Control, ou ATC, em inglês) é um serviço prestado por controladores, em terra, que orientam e monitoram aeronaves (geralmente, aviões) no ar e no solo, para garantir um fluxo de tráfego seguro, ordenado e expedito. Os controladores de tráfego aéreo fornecem indicações e autorizações de vôo, de acordo com as características operacionais das aeronaves e as condições de tráfego em determinado momento. Estas autorizações podem incidir sobre a rota, altitude e/ou velocidade propostas pelo operador da aeronave, para determinado vôo, devendo os pilotos cumprir as instruções/autorizações recebidas.Espaço aéreo
Em muitos países, os serviços ATC são prestados em toda a extensão do espaço aéreo e estes serviços são utilizados por todos os usuários(aeronaves privadas, militares e comerciais). Os espaços aéreos onde o controlador é responsável por prover separação entre as aeronaves são chamados de espaço aéreo controlado em oposição ao espaço aéreo não controlado no qual os pilotos das aeronaves são responsáveis por manter a separação entre a sua aeronave e outras. Dependendo do tipo de vôo e da classe do espaço aéreo, o controlador de tráfego aéreo pode emitir instruções que os pilotos devem seguir ou apenas informações de voo para ajudar os pilotos operando no espaço aéreo. Em todos os casos, entretanto, o piloto tem a responsabilidade final pela segurança da aeronave, e pode não cumprir as instruções do ATC numa emergência.

Órgãos de controle
Os serviços de controle de tráfego aéreo são prestados basicamente por três tipos de órgãos operacionais:


Torre de Controle de Aeródromo (abreviação TWR, vem da palavra inglesa Tower)

Controle de Aproximação (abreviação APP, vem da expressão em inglês Approach Control)

Centro de Controle de Área (abreviação ACC, vem da expressão em inglês Area Control Center).

A Torre de Controle de Aeródromo controla os tráfegos evoluindo na área de manobras de um aeródromo (que inclui a pista de pousos e decolagens, pistas de táxi e os pátios) e os tráfegos nas imediações do aeródromo.



Controladores
No seu trabalho, o Controlador de Tráfego Aéreo, utiliza regras e padrões definidos e aprovados pelas entidades aeronáuticas nacionais e internacionais, que regulamentam a circulação do tráfego aéreo. Internacionalmente a regulamentação é sugerida por um órgão da ONU chamado OACI (Organização de Aviação Civil Internacional) do qual Brasil e Portugal são signatários


Tipos de Navegação


Navegação visual
É a maneira de conduzir com habilidade e segurança um engenho dirigível através do espaço com a observação de pontos significativos que sirvam como referência.

Pontos de referência
São todos aqueles que , durante o percurso das viagens, se encontram em destaque e que oferecem um alinhamento, tais como: monumentos, cidades, aeródromos, rodovias, ferrovias e seus cruzamentos, rios, pontes, montanhas, lagos, fumaça de queimadas ou chaminés, etc.

Navegação Estimada
É a maneira de conduzir um dirigível de um lugar para outro seguindo o resultado de cálculos pré-determinados para a seqüência da viagem, ou seja, a partir do último ponto conhecido, obter novos dados para o próximo ponto ou posição. Com este método, o dirigível poderá ser localizado a qualquer momento, seja por condições visuais ou por marcações de rádio.

Navegação Radiogoniométrica
É a maneira de orientação e de poder determinar, na superfície da Terra, o ponto onde se encontra, por meio da utilização das ondas de rádio. Trata-se de rádios apropriados para esse fim, tais como o VOR e o NDB.

Navegação Eletrônica
É a maneira de conduzir e posicionar um dirigível sobre a superfície da Terra, por meio de informações advindas de equipamentos eletrônicos sofisticados, que fornecem dados bastante precisos para o desenvolvimento de uma perfeita navegação.

Navegação Astronômica ou Celestial
É a forma de navegar, com dados obtidos por meio de observações de corpos celestes. Os cálculos que envolvem conhecimento de trigonometria esférica são feitos por intermédio de tabelas próprias ("tabuas logarítmicas") em confronto com a previsão astronômica informadas anualmente, em almanaques náuticos, os resultados, confirmados ou pré-verificados com um instrumento chamado Sextante, através do qual fez-se as visadas medindo em graus o valor da altura e azimute de determinados corpos celestes, com relação ao horizonte, são os mesmos astronomicamente previstos para aquele local e momento. Com o advento da eletrônica mas através de uma rede de satélites, este método está quase em desuso embora tecnologicamente a cada dia mais atualizado, face a tecnologia por satélite pertencer a duas superpotência que em tempos de guerra podem codificar os sinais.

Navegação por Satélite
É o sistema mundial de determinação de posição de naves e aeronaves pela utilização de satélites artificiais que giram em torno da Terra em vários sentidos e em altitude determinada. Esse sistema foi inicialmente implantado para fins militares e agora já sendo usado para fins civis. Ex.: Global Position System (GPS) e NAVSAT.

Regras do Ar


ICA 100-12 - Regras do Ar e Serviço de Tráfego Aéreo

Para fazer o download desse manual é só dar um click em cima da imagem

Procedimentos Orais entre ATS


CITRAF 100-21 - Procedimento para procedimentos orais entre órgãos ATS

Equipamento Transponder no Brasil


CITRAF 100-23 - Uso de Equipamento Transponder no Brasil

Contingências ATC


CITRAF 100-28 - Procedimentos para Contingências ATC

ILS



ICA 100-16 - ILS

Mensagens ATS


ICA 100- 15 - Mensagens ATS

RADA



RCA 12- 1 - Regulamento de Administração da Aeronáutica

RISAER

RCA 34- 1 - Regulamento dos Serviços da Aeronáutica